27/07/2020

25 de Julho: Dia do Escritor | Como a escrita mudou minha vida



No último sábado comemorou-se o Dia Nacional do Escritor, e logo pensei em trazer algo para o blog. Foi aqui, que meus primeiros textos, rascunhos e poemas ganharam vida. Em 2010, o My Life dava as caras pela primeira vez. 

Nos últimos dez anos reinventei minha escrita, descobri gostos, aprendi sobre gramática e me aventurei em romances de mais de cem páginas e por fim, gostei do resultado. Se tem algo que eu não me vejo sem, é escrever. 

Os livros, histórias, imaginação e escrita sempre estiveram em minha vida. Foi através das palavras que me vi transformar de menina para garota, de garota para mulher. Foi com uma caneta na mão e um papel que deixei os pensamentos e sentimentos furiosos saírem de mim, transcrevi a guerra que queria travar com o mundo quando era adolescente, fiz poemas tristes para meus primeiros amores, e por fim textos motivadores quando percebi que pessoas vem e vão em nossa vida, deixando um aprendizado. 

Escrever foi um meio que me ajudou a entender, compreender, respeitar e não me revoltar com o resto do mundo. Foi um escape, que se tornou hobby, e por fim se tornou paixão. Versos, poemas e histórias vivem dentro de mim, e dão as caras todos os dias. 

E por isso, sou eternamente grata ao Criador do Universo, por ter colocado essa arte dentro de mim. 

Obrigada a todos que vem acompanhando meus textos e livros ao longo dos anos. E se você é escritor e está lendo este texto, meu saudoso parabéns, escrever não é algo fácil, requer cuidado, estudo, criatividade... e acima de tudo amor. 

13/07/2020

[Resenha] A cidade do sol - Khaled Hosseini


Sinopse:

Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seu destino. 

Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz - 'Você pode ser tudo o que quiser'. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. 

Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece - Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do 'todo humano', somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.


O que eu achei:


O livro é intenso e tocante. É o único até hoje que me deixou de ressaca literária durante e depois da leitura. Ler um livro que acontece no Oriente Médio me fez entender e compreender alguns pontos da cultura e discordar de tantos outros. Eu chorei e sorri neste livro, me engrandeceu e me fez ver o mundo com outros olhos. É uma obra triste, e ainda assim maravilhosa. 

04/07/2020

[Resenha] A bibliotecária de Auschwitz - Antonio G. Iturbe


Sinopse:

Uma garota de 14 anos. Um professor. Oito livros. Esperança. Em plena Segunda Guerra Mundial, no maior e mais cruel campo de concentração do nazismo, cerca de quinhentas crianças convivem todos os dias com a morte e com o sofrimento. No pavilhão 31, de vez em quando uma janela é aberta para férias. Obra de Fred Hirsch, o professor que consegue convencer os alemães a deixá-lo entreter as crianças. Desta forma, garante ele aos nazistas, seus pais — judeus — trabalhariam bem melhor. Os alemães concordam, mas com uma condição: seria terminantemente proibido o ensino de qualquer conteúdo escolar no local.Mal sabiam eles o que a jovem Dita guardava na barra de sua saia: livros. Baseado na história real de Dita Dorachova, A bibliotecária de Auschwitz é o registro de uma época triste da história, mas também o relato de pessoas corajosas que não se renderam ao terror e se mantiveram firmes na luta por uma vida melhor, munindo-se de livros.


O que eu achei:

É um livro fascinante, apesar de todas as circunstâncias. Houve momentos em que precisei pesquisar no bom e velho google para saber se o que eu estava lendo era verdade e... infelizmente era. O livro conta uma história de superação, que acreditar muitas vezes faz diferença e que para ser um herói não é preciso ter uma capa, mas sim coragem.