Ela anda sozinha, perdida.
Em
cada esquina tenta se encontrar,
Não
sabe o que vestir,
Qual
sapato calçar, ou a palavra certa para usar.
Ela
está presa,
Sem
ter correntes amarradas nos pés,
Sem
ver o sol nascer quadrado,
Está
mergulhada num mar de dúvidas,
O
qual vai se afogando lentamente por não saber nadar.
Ela
tenta o que almejava,
Mas
não está tentando direito.
Não
sabe para onde ir,
Ou
por onde começar.
Mas
continua andando,
Andando
até se cansar.
Até
se afogar.
Até
tudo acabar.
Raphaela Barreto
Novembro
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