Gosto
das palavras, das manhãs mornas e do canto dos pássaros. Gosto da simplicidade
das coisas, de sorrisos sinceros, olhares cativantes e abraços apertados.
Sorrio com facilidade, mas choro também. Sou manhosa, carente, ciumenta e por
diversas vezes chata. Não sei amar alguém pela metade e nem me doar em pedaços.
Quero tudo ou quero nada, sou sua por inteira ou não sou nada. Gosto de carinho
nas noites frias ou quentes, de abraços inesperados e de beijos alucinantes.
Não tenho medo de me entregar, mas sim do que pode acontecer depois. Sou às
vezes antítese ambulante, um mistério indecifrável, às vezes um livro aberto.
Sou eu mesma de muitas formas, cada forma um jeito. Meu jeito, difícil de ser
entendido, fácil de ser desvendado.
Raphaela Barreto
Inspirada nos textos de Clarice Lispector
"Não tenho medo de me entregar, mas sim do que pode acontecer depois."
ResponderExcluirEu também, muito medo.