02/03/2019

Numa moldura clara e simples, sou aquilo que se vê?

No escuro adormecem os sonhos

que realizo quando todos dormem.
Procuro antônimos para sentimentos
que não se adequam ao contexto.
Ando fadigado sobre os pedregulhos
enquanto bolhas de sabão estouram aos meus olhos.
Distribuo sorrisos cordiais
enquanto lágrimas salgadas enchem o mar.
Vivo ereto, "sim, está tudo bem"
mas o semblante mente.
E me pergunto, inocente
por que é assim a vida da gente? 



6 comentários:

  1. Um mimo, simples e maravilhoso basta tentar viver e sentir, pra vc vai do tio Castanha bjinhos e bjinhossss

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  2. Bonito e profundo
    este Poema da Daniela
    que se adequa a todo o Mundo-.`)

    Uma noite agradável
    bons momentos que só o Brasil sabe dar
    e Carnavalizar é abraçar
    a vida-.`
    Beijinhos e tudo de bom Rafaela.

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  3. Que versos profundos! Excelente!

    Ótimo post!
    >>> https://blogjulianarabelo.wordpress.com/

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  4. Oi, Rapha, boa noite!!
    É um belo poema da Daniela. Um poema de sentimentos controversos, paradoxais, e cuja pergunta final pode ter tantos significados diferentes! Não há mesmo meios de sabermos o porquê da vida da gente ser assim, e não há mesmo meios de saber o porquê procurarmos antônimos do antônimo de todos que nós somos, uma vez que bastaria nos inserirmos ao seu contexto, o que definitivamente não queremos...
    Excelente!
    Um abraço carinhoso
    Ângelo Feinhardt, Fe

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  5. Adorei o poema, eu amo poesia, Fagundes varela, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca....
    www.verdeveggie.blogspot.com.br

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