25/06/2018

Meu primeiro livro

Há quem se lembre ainda de minha postagem no começo do ano falando sobre os projetos de 2018 e um deles era justamente publicar meu livro: Italiana. 
Depois de muito pesquisar escolhi o Wattpad para publicação do meu primeiro romance, e convido a todos para ingressar nesta aventura ao lado de Antonieta.
"Antonieta ao sair da Itália com sua família rumo ao Brasil não sabia o que esperar da terra verde ou quais aventuras poderia viver no navio. O futuro passa a ficar mais incerto ainda quando conhece Luca, o italiano de olhos azuis que não sairia nunca de sua mente, mesmo depois de estar nas fazendas cafeeiras e com um casamento arranjado por seus pais. Seria o destino bom com Antonieta, ou com um final infeliz de forma arranjada?"

Todas as atualizações serão feitas pelo próprio Wattpad, o instagram e o aqui no blog. Comentários, sugestões, estrelinhas e visualizações são totalmente bem-vindas então bora clicar aqui e começar a ler este romance que vai te surpreender a todo momento. 


23/06/2018

Entrevista com Bianca Ribeiro, autora de Cruel

Para o post de hoje convidei ninguém menos que Bianca Ribeiro para uma entrevista, autora de um dos mais famosos livros no wattpad que veio para as páginas reais. E se você ainda não conhece a história de Rose e Cruel, não demore mais para cair de cabeça no livro e se apaixonar a cada instante por esses personagens. 
Rose Vallahar acaba de perder os pais num misterioso incêndio e não tem parentes próximos. Por causa de uma dívida feita com seu pai em vida, o belíssimo herdeiro da família DeVil fica responsável pela garota. Ele é arrogante, orgulhoso e encontra diversão em brincar com os sentimentos de Rose. Ela, no entanto, encontra-se na terrível situação de estar apaixonada por ele. Inspirada pela versão masculina de Cruella DeVil da Disney, "Cruel" primeiro fará com que você odeie e depois ame e depois odeie novamente num ciclo deliciosamente vicioso.


Sem mais demora, vamos as perguntas que inspiraram essa escritora incrível a terminar esse romance que nos deixou sem dormir de madrugada. Espero que mais do que para os fãs, essa postagem sirva de inspiração também para todos aqueles que um dia querem escrever um livro. 


1. Como começou a paixão pela escrita?
R: Eu sempre fui apaixonada pela leitura desde muito pequena e decidi começar a escrever as minhas próprias histórias ainda criança. Com 11 anos comecei a escrever meu primeiro livro e nunca mais parei.


2. O que te inspirou a escrever Cruel?
R: O personagem Cruel foi inspirado por uma fanart da versão masculina de Cruella DeVil, feita pela desenhista Sakimichan. Quando vi a fanart, imaginei que seria interessante escrever uma história para um personagem assim.


3. Cruel é o seu primeiro romance, ou já havia começado outros romances antes, mas nunca terminado?
R: Cruel não é meu primeiro romance, mas só consegui terminar de escrever os outros (Clichê e Amor e Liberdade) depois de finalizá-lo. Eu concentrei toda a minha energia no livro, então os outros ficaram em segundo plano até que eu terminasse. Hoje estão todos concluídos e eu já comecei a escrever novas histórias.

4. O que te motivou a terminar de escrever Cruel?
R: Além do incentivo e apoio dos leitores, eu mesma estava curiosíssima para saber como a história terminaria e queria concluí-la depois de um ano escrevendo. O processo de escrita de Cruel foi uma das coisas mais gostosas e incríveis que eu já fiz na vida e terminá-lo foi como alcançar a linha de chegada depois de uma corrida.

5. Qual característica você mais gosta na Rose e no Sr. Cruel?
R: Apesar de todos os defeitos que têm, Rose e Cruel são muito queridos por mim e pelos leitores. Em Rose eu vejo um desprendimento e uma facilidade em amar que admiro bastante. Cruel é determinado e não tem medo de lutar pelos seus objetivos. São as características que eu mais gosto nos dois.

6. Qual o personagem que você mais gostou de "dar vida"?
R: Theo Baek, sem dúvidas!

7. Existe algum personagem preferido?
R: Embora eu ame muito todos os meus personagens, meu amor por Theo se destaca um pouquinho. Ele foi um personagem que chegou devagarzinho e conquistou seu espaço na história como parte essencial. É corajoso, engraçado e carismático. Adoro escrever sobre ele.



8. O que sentiu quando a editora entrou em contato com você para a publicação? 
R: Primeiro, fiquei muito animada. A publicação de um livro é o sonho de todo escritor. Depois que a ficha caiu e eu me dei conta de que havia mesmo recebido uma proposta de publicação para Cruel, fiquei mais centrada em trabalhar para que tudo desse certo com a editora. Sou para sempre grata pela oportunidade que eles me deram!

9. Como é o seu dia a dia após a publicação do livro físico?
R: Como estou cursando Letras, a maior parte do meu tempo é dedicado aos estudos e o restante fica para divulgação e eventos de Cruel. No pouco tempo que me sobra, dou continuidade às minhas histórias no Wattpad e na sequência de Cruel, que pretendo publicar em breve.

10. Qual dica você daria para quem acabou de começar a escrever?
R: Primeiro: ler é essencial. Quando você lê, adquire vocabulário, visão ampliada de mundo e inspirações que te dão base para criar suas histórias. Segundo: não desistir do sonho. O mercado literário brasileiro é difícil e sobreviver nele ainda é um grande desafio para muita gente, então você precisa ter em mente que, se esse é mesmo o seu sonho, desistir não é uma opção, não importa quantos “nãos” você escute. Terceiro: escreva com muito amor e dedicação. Um livro escrito com amor faz toda a diferença.

E para quem quer saber mais sobre essa escritora incrível, segue onde encontrá-la nas redes sociais, Instagram, Wattpad e claro, o Livro Cruel.

E como uma última nota, gostaria de agradecer a própria Bianca por ter participado e eu tenho certeza que Cruel e a história da Bia no mundo literário inspirará muitas pessoas, assim como já vem me inspirando!

18/06/2018

Onipotente e Benevolente


 […] Chartrand respirou fundo.
 - Não entendo o que vem a ser uma onipotência benevolente.
O Carmelengo sorriu.
-          Você anda lendo a Sagrada Escritura.
-          Eu tento.
-          E está confuso porque a Bíblia define Deus como uma divindade onipotente e benevolente.
-           Exato.
-          Onipotente e benevolente significa apenas que Deus é todo-poderoso e bem-intencionado.
-          Compreendo o conceito. É que parece haver uma contradição aí.
-          Sim. A contradição é a dor. A fome, as guerras, as doenças.
-          Exatamente! Chartrand sabia que o Carmelengo compreenderia. – Coisas terríveis acontecem neste mundo, A tragédia humana é como uma prova de que Deus não pode ser simultaneamente todo-poderoso e bem-intencionado. Se Ele nos ama e tem o poder de mudar nossa situação, Ele deveria evitar nossas dores, não é?
-          Deveria mesmo? – perguntou o Camerlengo.
-          [...] Bem, se Deus nos ama, se é capaz de nos proteger, Ele deveria, sim. Parece que Ele é onipotente e indiferente ou, ao contrário, benevolente e incapaz de nos ajudar.
-           - Tem filhos, tenente?
-          Não, signore.
-          Imagine se tivesse um filho de oito anos. Você o amaria?
-          Claro.
-          E faria tudo o que pudesse para evitar que ele sofresse na vida?
-          Claro que sim.
-          E deixaria que ele andasse de skate?
-          Sim, acho que sim. Com certeza deixaria que andasse de skate, mas diria a ele para ter cuidado.
-          Quer dizer que, como pai desse menino, você lhe daria uns bons conselhos básicos e deixaria que saísse e cometesse seus próprios erros?
-          Eu não correria atrás dele para mimá-lo, se é o que o senhor quer dizer.
-          E se ele caísse e ralasse o joelho?
-          Ele aprenderia a ser mais cuidadoso.
-          Então, quer dizer que, mesmo tento o poder de interferir e evitar que seu filho sentisse dor, você optaria por demonstrar seu amor deixando-o aprender suas próprias lições?
-          Claro, a dor é parte do crescimento. É como aprendemos. 
O carmelengo sacudiu a cabeça.
-          Exatamente.

Conversa entre Chartrand (Guarda Suiça) e o carmelengo Carlo (camarista do Papa).
Anjos e Demônios – Dan Brown
O livro também fala de fé e Deus.

05/06/2018

Ociosidade


Descobri que até gosto dessa tal ociosidade, me bastou dois dias de folga da rotina de trabalho e faculdade para as ideias voltarem a pipocar em minha mente. Contos, histórias e poemas passaram a surgir um atrás do outro e até acabei sonhando com uma possível história para um livro. 
Quem diria que ficar um dia sem fazer nada, faria minha criatividade voltar a ser o que era: turbulenta, tempestuosa e que grita para por amor em palavras.  

02/06/2018

Nas ruas de Berlim

Quando estive na Alemanha, fiquei em uma cidadezinha adorável chamada Lippstadt, mas no final de semana corri para Berlim para conhecer a história de um país tão incrível e marcado por tantas histórias fortes. 
Para se locomover no país é super tranquilo, fiz toda a viagem de trem e a Alemanha conta com um aplicativo (DB Bahn) muito bom que te mostra qual plataforma pegar o trem, se está atrasado ou não, o que fazer se perder uma conexão... Basicamente igual um aplicativo de companhias de avião, mas para trens. O aplicativo funciona com internet, os trens ICE possuem internet gratuita, mas os demais não - minha dica é ir em uma loja da Vodafone na Alemanha e comprar um chip com internet, assim não tem chances de passar apuros.  
Voltando para Berlim, as aventuras serão dividas em três posts: locais gratuitos para conhecer em Berlim, os museus e por fim o campo de concentração Sachsenhausen. Metade do roteiro e dicas de como se virar, consegui no site Simplesmente Berlim (super recomendo).
O roteiro começa no hotel, Motel One Berlim Hauptbanhof, possuí um preço bom e é bem do lado da estação central. Cheguei na sexta a meia noite, e encontrei uma Berlim viva com várias pessoas na rua enquanto eu caminhava até o hotel. 


Platz der Republik

No dia seguinte minha primeira parada foi na Platz der Republik (praça da república), uma caminhada rápida em frente é mais do que suficiente para desfrutar do lugar. Depois caminhei até o Portão de Brandemburgo, um monumento enorme e muito bonito, uma colega minha disse que dá para ver marcas de tiro no portão, da segunda guerra, mas eu infelizmente não prestei tanta atenção. Em seguida fui para o Memorial to the Murdered Jews of Europe (memorial dos judeus assinados da Europa), só passei em frente também e caminhei entre os monumentos, há um museu pequeno bem ao lado, mas só abre às 10hrs, e eu estava caminhando lá às 8hrs. 


Portão de Brandemburgo


Portão de Brandemburgo


Memorial to the Murdered Jews 
Memorial to the Murdered Jews



Ainda passei em frente do Neue Wache, um memorial dedicado para as vítimas da guerra e da tirania, todo o local é fechado, com exceção da estátua que fica ao céu aberto, ao frio, ao calor e a chuva, justamente para simbolizar as vítimas.




Passei em frente ainda da Catedral de Berlim (MA-RA-VI-LHO-SA), não cheguei a entrar porque era preciso pagar, mas se eu tiver a oportunidade no futuro, com certeza entrarei, a riqueza de detalhes é exuberante.


Catedral de Berlim


Quase acabando o dia, caminhei morrendo até o Muro de Berlim, o local é chamado de East Side Gallery e contêm partes do muro com grafite. O muro é bem alto e eu só podia pensar em qual sentido fazia ter um muro dividindo a cidade. Como quase todos sabem, o muro foi derrubado no final da guerra fria, todas as ruas de Berlim são asfaltadas, mas é possível identificar onde o muro passava no chão, pois bem no local há um tipo de paralelepípedo. Ainda sobre a guerra fria, passei no Check Point Charlie, era exatamente neste local onde se dividia os lados. Funcionava como se fosse uma "portaria" entre o lado comunista e o capitalista. 


East Side Gallery (Pedaço do Muro de Berlim)

East Side Gallery

East Side Gallery


Check Point Charlie
Check Point Charlie - "Você está deixando o setor americano"

Marca do Muro de Berlim nas ruas

Para acabar a noite passei na topografia do terror, que fica aberto até às 20h. É tipo um museu que conta toda a história da segunda guerra mundial, desde como a guerra começou, como fizeram para incentivar o lance da raça ariana até o final da guerra. É tudo através de artigos, pedaços de jornais da época, fotos e muita história, então prepare-se para ler bastante. 




No domingo, para acabar com nosso post nas ruas de Berlim, passeei ainda pelo Tiergarten Park, um parque bem bonito onde é possível encontrar os berlinenses fazendo caminhada e correndo, e uma diversidade bem interessante. O parque termina bem no zoológico de Berlim, onde aparentemente vale a pena conhecer.  



Para ver mais fotos, basta acessar o instagram do blog, ou o meu pessoal.