O olho esquerdo da rua
me encara. Tudo é sombra
nos andrajos que me cobrem.
Nenhum poste me ilumina...
Que sabe de mim a rua
além do meu passo largo
e da minha sombra inútil?
Saberá o meu mistério?
Poemo do André Foltran, do blog Caderno.
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