A moça na janela
Cortina de renda acarinhando os braços
Violeta é companhia, em vasinho de barro meio rachado
Nos dedos, os negros cachos,
Sossegada cascata que o vento aprendeu a desarrumar
Seus ombros baixos, sustentam a leveza do afeto
E a mão no queixo quase encobre seu quase sorriso
No horizonte os olhos brilham em espera, e se perdem ao piscar
Se perdem ao contar as horas, os dias, as nuvens, as flores, as batidas do coração
Seus ombros baixos, agora mais baixos, envoltos na negra cascata
Sobre a mão, o sorriso já é quase suspiro. Doce espera
E ela, dorme
A moça na janela.
Bárbara Paloma
Do blog, Degradê de Palavras, super indico esse cantinho.
Obrigada por ter participado da Promoção 101,
Que texto lindo
ResponderExcluirAbraço
E quem espera desespera
ResponderExcluirque não sendo o caso
acredita... ~_`````
Bom e feliz fim de Semana
Beijinhos
Gostei, quase não se vê mais moças na janela.
ResponderExcluirConfesso que adoro uma janela rs....
bjokas =)
Quanta alegria ver esse poema tão especial no teu blog! 'Esperança' é auto retrato, é a própria esperança que vejo, que sinto, que levo comigo.
ResponderExcluirFoi um prazer participar da promoção!
Abraço carinhoso!
Bárbara Paloma
Fico feliz que gostou, o prazer foi todo aqui do My Life.
ExcluirBeijos!
Ta quase Marcos kkkk
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