18/02/2015

Crítica sobre o filme 50 tons de cinza


Nunca fiquei curiosa para ler 50 tons de cinza, sabendo de seua reputação, sadomasoquismo não é o meu forte. Confesso que minha recepção para com o livro não foi boa, afinal, por que eu leria um livro inspirado em crepúsculo com sexo e sadismo? Pois bem, ao ver o trailer do filme minha curiosidade despertou, apenas o trailer é bem instigante (acho que essa é a palavra certa) - afinal todos nós somos carnais.
Eu poderia escrever mil coisas sobre o filme, ou melhor, cinquenta (piadinha tosca), ou apontar detalhes específicos do filme, mas vou mostrar situações interessantes e, claro, um pouco de psicologia. 
Christian Grey é um milionário de sucesso com gostos peculiares, enquanto Anastásia é uma garota comum, atrapalhada, tímida e virgem. Christian Grey sente uma atração por ela, e como controlador e conquistador que é, consegue tê-la, sob suas regras, mas o que ele não esperava é que Anastásia mudaria algumas regras de seu joguinho e deixaria-o tendo noites de insônia refletindo sobre seus sentimentos. 
No filme entendemos perfeitamente qual a causa de seu distúrbio sexual, assim como a maoiria dos distúrbios, o dele começou em sua infância, a mãe era prostituta e morreu quando ele tinha quatro anos de idade e ele só se lembra de coisas horríveis sobre esta época. Aos 15 anos sofreu abuso de uma amiga de sua mãe adotiva,e tornou-se seu submisso por seis anos - em seguida começa com seu sadismo.  
Já Anastásia nos mostra o lado "carente" da mulher em um relacionamento, ela quer carinho, quer poder toca-lo, quer passeios e quer poder dormir com ele após uma longa noite de sexo - o que quase nunca ocorre e então ao descobrir quem realmente ele é, ela sente se insegura e com medo, e vai embora. 
A única coisa boa que aprendi com o filme, foi notar na prática um distúrbio sexual (lembrando que estes existem tratamento e é possível ter uma vida normal desde que o individuo queira). O filme desperta bastante interesse feminino devido ao romance quente, e a Christian Grey que é rico, bonito, sedutor e sabe transar (mas o romance para por ai quando se vê o tipo de prazer que ele gosta).
Apesar de saber do que se tratava a história, eu esperava um pouco mais da escritora. Os atores desempenharam muito bem o papel, e tenho certeza que o ator adorou gravar. A censura do filme foi para 16 anos, mas deveria ser para 18 anos, contém cenas nuas e de sexo (não como um filme pornográfico, algo mais "romântico"). 

Nota: 3 estrelas.

Raphaela Barreto

3 comentários:

  1. Olá Bonita
    ainda não li e não vi o Filme em si
    mas da tua descrição
    não o vou ver não..~_`

    Espero que esse Carnaval tivesse sido ao teu gosto
    que pelas imagens que vi, foi em grande como sempre...

    Xoxo de aqui dos calhaus frios
    e uma bela semana desejo eu

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  2. Enquanto não vejo segue minha opinião: "Não vi e não gostei"

    :)

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  3. É o tipo de filme que não assistiria; apenas mais um produto da indústria cultural.

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